quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Sonhos meus,,,,,,,

Meus Sonhos

Renan Tempest




Que leve os meus sonhos a brisa leve
Para um canto seguro, onde haja encanto,
Onde não há de entrar o triste canto
E nem a fria neve a entrar se atreve...

Ah! se é que nesta vida tanto breve
Pode-se resguardá-los sob o manto
Da doce paz e do acalanto santo
Em um mundo em pranto e com o amor em greve...

Sim, é esta a verdade que me invade
A melancólica alma em soledade:
Ah! não quero vê-los morrer tristonhos!...

Não quero que se vão mui solitários
No vão dos falsos sentimentos vários,
Pois não há vida — nem nada — sem sonhos!

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